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Com o propósito de promover a cultura e o fortalecimento das cadeias produtivas do setor em todo o território, o Sebrae em Juazeiro realizou nos municípios de Curaçá e Pilão Arcado, no Norte da Bahia, oficina de capacitação direcionada aos pequenos produtores. A atividade integra o calendário do programa Circuito Agro e teve o apoio do Núcleo das Associações do Vale do São Francisco (Navasf) e das comunidades locais.
Com o tema Despertando para o Associativismo, as oficinas foram apresentadas pela socióloga Maria Carmem Oliveira no dia 4 de abril, em Pilão Arcado, na comunidade Carnaúba, e no dia 06 em Curaçá, na sede da comunidade Poço da Catingueira, e reuniu mais de 40 produtores rurais.
O produtor Joelson Lopes, da comunidade Carnaúba, reconheceu a importância do associativismo dentro das comunidades: “Quando a gente fala em despertar o associativismo, é fundamental que as comunidades se auto-organizem. Então, essa oficina veio potencializar as ideias e fomentar a proposta da formação da consolidação da nossa associação, com o objetivo de organizar melhor a vida dos produtores rurais filiados. E para isso é fundamental a discussão interna e externa que irá fincar o alicerce que todos desejamos”.
O presidente da Unidade Beneficente e Agropastoril Fazenda Poço da Catingueira (Uniben), Josemar Ascencio Pereira, agradeceu ao Sebrae pela iniciativa de levar conhecimentos e qualificação para os produtores rurais do município de Curaçá. “Esse é um momento especial para todos nós que ganhamos uma aula sobre o significado e o que representa para uma comunidade a expressão associativismo, e a real importância para uma coletividade. A participação de todos é motivo de aplausos e juntos vamos fortalecer a nossa associação, fator importante para o desenvolvimento e fortalecimento do nosso trabalho”, afirmou Pereira.
Edlan Amaral, analista técnico e gestor do programa Circuito Agro na região, acredita que “Os conceitos relativos ao associativismo são de extrema importância, especialmente no meio rural, onde os produtores rurais enfrentam muitas dificuldades. E levar esse conteúdo através das oficinas é muito importante, porque essas ações têm o objetivo de fortalecer essa categoria, para que se vejam não como concorrentes, mas sim como parceiros, buscando melhorias para a comunidade”.
Amaral reconhece que trabalhar coletivamente “não é tarefa fácil, embora seja possível. E, quando bem executada, produz bons resultados e promove transformação dentro do território”. Assim, conclui o gestor, “o caminho é mostrar a força do associativismo e os resultados que podem alcançar através do trabalho em conjunto”.
