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Ateliê Mão de Mãe e Lourrani Baas representam a Bahia em programa nacional de moda sustentável

Promovido pelo Sebrae e ELLE Brasil, 2º ciclo do Movimento reúne 22 marcas de pequenos empreendedores da moda autoral brasileira
Por Cristiana Fernandes
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Em meio a um cenário cada vez mais desafiador, a sustentabilidade se torna o melhor caminho para o futuro de diversos segmentos e não seria diferente para o mundo da moda. Com o intuito de contribuir com iniciativas que fazem a diferença para a sociedade e que permitam a transformação do mercado por meio dos micro e pequenos negócios de moda, o Sebrae e a ELLE Brasil reuniram empresas e pessoas de diversos lugares do Brasil para compartilhar e gerar aprendizados de práticas sustentáveis através do programa Movimento.

Neste novo ciclo, o programa contará com 22 marcas autorais selecionadas com base nas agendas de regionalidade brasileira, comunidades urbana e rural, empreendedorismo negro e feminino. Dentre as marcas convidadas, a Bahia tem duas representantes: o Ateliê Mão de Mãe e a designer Lourrani Baas.

“O Sebrae Bahia tem como missão promover a competitividade e o desenvolvimento sustentável dos pequenos negócios e estimular o empreendedorismo. A ELLE e o Sebrae buscam ter um papel ativo em contribuir com iniciativas que fazem a diferença para a sociedade. As empresas baianas participantes do Movimento são negócios de moda que utilizam boas práticas sustentáveis e é um orgulho tê-las como representantes deste movimento nacional”, destaca a gestora do Projeto de Moda do Sebrae em Salvador, Eliane Correia.

Ateliê Mão de Mãe

Crochê, paletas sóbrias, atemporalidade e uma pitada de modernidade são os ingredientes que compõem a proposta do Ateliê Mão de Mãe (AMM). O diretor criativo Vinícius Santana explica que o trabalho do ateliê é pautado no amor e respeito à cultura e na valorização da arte como um todo. Segundo ele, tudo no AMM é construído e pensado para enaltecer o crochê e despertar um novo olhar sobre as artes manuais.

Vinícius enxerga a oportunidade de fazer parte do Movimento como um divisor de águas para qualquer microempreendedor que atribui identidade racial ou étnica ao seu trabalho. Por isso, ele considera que a participação no programa já está impactando a sua empresa através das mentorias com cases de sucesso e, para além disso, com as conexões que são estabelecidas e fortalecidas por conta do Movimento.

“Para o AMM é uma grande honra participar de um programa com 22 empreendedores de vários estados e vivenciar esse novo momento da moda. O AMM surgiu com a premissa da valorização das artes manuais e o seu entorno, fortalecer essa cadeia, que é sustentável, é uma missão de todos nós”, ressalta.

Lourrani Baas

Embora a moda sempre tenha feito parte da vida da publicitária e designer de moda Lourrani Baas, durante muito tempo essa presença esteve ligada a uma realidade distante e por vezes sofrida para uma adolescente gorda do interior da Bahia, relembra. Mas foi em 2015 que a jovem nascida na cidade de Sapeaçu, no Recôncavo baiano, em contato com os movimentos feministas e de empoderamento do corpo, identificou a sua grande oportunidade para adentrar ao mundo da moda.

É com esses retalhos de referências do passado que Lourrani ressignifica e cria seu modelo de futuro ideal para a moda. “Eu mergulho nas minhas referências sustentáveis com a base que vem da minha startup [Liga Transforma], da minha ancestralidade e das minhas vivências de mundo de ativista na luta contra a gordofobia. Então, é uma honra estar entre essas marcas que são potenciais criativos, inovadores e agentes de transformação dessa moda que estamos trabalhando para que ela aconteça, principalmente nessa fase de regeneração onde pregamos e exigimos que a moda seja mais inclusiva, mais afetiva e sem impactos negativos no meio ambiente. É um prazer participar desse grupo de marcas notáveis para o futuro da moda”, complementa.

A designer ainda afirma que considera o Sebrae um grande parceiro para todo pequeno empreendedor. “Quando a gente tem a possibilidade de estudar mais sobre o nosso assunto, aumentar nossas vendas, participar de ações que desenvolvam os processos e o negócio se torna algo fundamental para o nosso crescimento, e o Sebrae é um parceiro de longas datas e eu sempre estou atenta a todas as oportunidades”, finaliza.

Programa

O Movimento auxilia diretamente os envolvidos através da troca de informações entre grandes e pequenas marcas, com insumos e recursos visando a entrega de um sólido alicerce para que o participante consiga evitar crises e possa avaliar o próprio negócio, além de ser capaz de reinventar, se necessário, o propósito de existir da empresa.

Para este 2º ciclo, que vai durar 6 meses, estão previstos 7 encontros com grandes marcas apoiadoras e que possuem notoriedade em sustentabilidade; 5 talks com profissionais experts; 1 encontro de troca de experiências entre empreendedores; 1 encontro com um speaker internacional; e acompanhamento de grupo de conselheiros Trend Inovation que farão mentorias individuais com as marcas.

No grupo de conselheiro também temos o baiano Carlos Cesar Meireles, diretor executivo e consultor, que vai trabalhar junto com a empresa que será acompanhada por ele a governança e apontar caminhos para o crescimento e a valorização em médio e longo prazo.

Como benefício, cada marca terá posts nas redes de ELLE para divulgar seus serviços e produtos. A ELLE também produzirá um editorial inédito em seu site com produtos selecionados das marcas, além de produzir matérias exclusivas para contar um pouco sobre cada uma das marcas, o motivo de terem sido selecionadas e o que elas oferecem.

Larissa Ortiz, Trends Innovation Board Member para negócios com impacto sustentável e responsável pelos projetos de sustentabilidade na ELLE Brasil, falou da presença de empresas baianas entre os 22 participantes do Movimento, convidados para participar do programa pelo time ELLE Brasil e Sebrae.

“Desde a primeira edição que selecionamos marcas sediadas na Bahia e creio que dada a riqueza cultural desta região que sempre foi valorizada pela gastronomia, turismo e a música, dentro de uma atividade funcional da economia criativa, a moda não poderia estar fora deste circuito. Por muitas décadas, notamos um êxodo de criativos e estilistas para o eixo Rio/SP pois era a única forma de serem reconhecidos. Hoje, este cenário já se modifica e cada vez mais é uma aposta onde propósito empresarial e proposta de valor estão acima de simplesmente criar roupas e, neste sentido, as marcas baianas já se apresentam como destaque”, enfatiza Larissa que revela o desejo de encontrar outras marcas baianas como a Ateliê Mão de Mãe, Lourrani Baas e a participante da primeira edição, Dendezeiro.

Além do Sebrae e ELLE Brasil, o 2º ciclo conta também com a parceria do Instituto Lojas Renner, que desenvolve e apoia, desde 2008, projetos que promovem o empoderamento econômico e social de mulheres por meio da moda.

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