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A sede do Sebrae em Barreiras foi palco da Feira de Inovação e Empreendedorismo, do Centro Educacional Luiz Viana Filho, da rede municipal de ensino. A iniciativa foi a culminância de um conjunto de ações realizadas ao longo do ano, como palestras, oficinas e rodas de conversa, desenvolvidas com a presença da Educação Empreendedora do Sebrae na escola. O evento reuniu estudantes e professores em uma tarde de negociações, criatividade e aprendizado.
Presente ao evento, o gestor estadual de Educação Empreendedora do Sebrae Bahia, José Soares, ressaltou a importância do momento, pontuando o caráter inédito da ação. “Acho que é uma das primeiras vezes que, aqui na Bahia, fazemos uma feira dentro do Sebrae. Normalmente realizamos em escolas ou municípios. Esses estudantes estão entendendo que o empreendedorismo pode ser algo a considerar em suas carreiras”, explicou.
O gestor também avaliou o crescimento da Educação Empreendedora em todo o estado. “Temos crescido substancialmente desde o ano passado, quando iniciamos um processo mais forte de descentralização. Agora, com as unidades regionais à frente, estamos potencializando as ações. A meta inicial em 2023 era atender 60 mil estudantes e conseguimos chegar a 118 mil. Este ano, a expectativa é alcançar mais de 200 mil, e a tendência é só crescer”, disse.
De acordo com a diretora da instituição, Marinete Ferreira, o resultado foi bastante positivo. “No momento, eu digo que o resultado foi de excelência. Ainda não temos os números financeiros fechados, mas a participação do público, dos alunos, professores e parceiros, como o Sebrae, foi muito boa. Tivemos palestras que incentivaram os estudantes a trabalhar a educação financeira antes mesmo de colocar em prática na feira, e isso foi de grande valia”, destacou.
A feira, que contou com o apoio da Secretaria Municipal de Educação, destacou a criatividade dos alunos. Aqueles que estudam no 9º ano montaram barracas para arrecadar recursos destinados à formatura. A iniciativa apresentou inovação e demonstrou a capacidade dos estudantes de transformar ideias em ações concretas. A atividade também reforçou que a educação vai além da sala de aula, oferecendo aos jovens a oportunidade de vivenciar, na prática, conceitos de educação financeira.
Entre os estudantes, a experiência se mostrou bastante significativa, especialmente para Emily Victória Alves, do 8º ano, que valorizou o aprendizado obtido em grupo. “A gente trabalhou em equipe, desenvolveu atividades em grupo, discutiu os assuntos e decidiu juntos. Também aprendemos bastante sobre como vender, como dar o troco, entender o valor das coisas. Gastamos dinheiro, mas foi bem gasto, porque a gente aprendeu e também se divertiu bastante”, afirmou.
Já para Pedro Emanuel, do 9º ano, a oportunidade abriu novas perspectivas. “Nunca tinha participado dessa parte de vender. Agora, vendendo, foi muito legal. Você aprende como se empreende, como falar com o público e tem mais oportunidades com essa feira. Lá na frente você pode ter uma oportunidade de trabalho muito boa, e pode dizer que aprendeu aqui”, contou o estudante.
Parceiros também estiveram presentes, como a startup Green Wall, representada por Rodrigo Rodrigues. Durante a feira, a Green Wall apresentou espécies de plantas nativas do Cerrado, algumas delas em processo de evolução em laboratório. “Entender que a educação é o princípio de tudo, e que a conscientização ambiental é ainda mais importante, é o que nos motiva. Temos um projeto dentro dos ODS voltado para levar essa educação a alunos do ensino fundamental e médio. Apoiar esse tipo de evento para nós é primordial”, afirmou.
