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Uma importante tecnologia foi apresentada e seu uso ensinado aos produtores do sudoeste baiano. A fertilização in vitro (FIV) foi o tema de 7 oficinas realizadas nos municípios de Macarani, Itororó, Ibicuí, Iguaí, Nova Canaã, Itarantim e Itapetinga durante o mês de março.
A FIV tem se tornado uma solução valiosa para os produtores rurais, impulsionando a qualidade genética do rebanho e aumentando a produtividade. Com essa técnica, é possível selecionar embriões de alto valor genético, melhorando características como resistência a doenças, produção de leite e ganho de peso. Além disso, a FIV permite a reprodução de animais superiores em larga escala, promovendo mais eficiência, maior retorno econômico e competitividade no mercado.
O produtor de leite Tayliton Vieira participou da oficina no município de Itarantim. Para ele, a ferramenta é essencial para acelerar o melhoramento genético do rebanho. “Com essa tecnologia, conseguimos obter mais bezerros de vacas de alto valor genético em um período mais curto, o que impacta diretamente na produtividade e na rentabilidade da fazenda. Podemos escolher os melhores touros para cada matriz, garantindo combinações genéticas superiores e animais mais eficientes em produção de leite, longevidade e resistência a doenças. No entanto, é preciso considerar o custo da tecnologia e a necessidade de uma boa estrutura para o manejo de doadoras, receptoras e bezerros. Quando bem planejada, a FIV se torna um investimento estratégico para quem busca um rebanho mais produtivo e sustentável, ” disse o produtor.
As oficinas foram realizadas por meio da consultoria Sebraetec FIV que tem o objetivo de orientar os produtores que vão participar da consultoria sobre a estrutura necessária nas propriedades. Analista técnico do Sebrae em Itapetinga, Rhelrison Nascente destacou que as ações foram imprescindíveis para que o produtor tenha sucesso após os 120 dias de consultoria.
“O Sebraetec FIV, aplicado pelo Sebrae na Bahia, tem por objetivo aumentar a produção de leite no estado. No território Médio Sudoeste não é diferente. O interessante é ver a transformação dos pequenos produtores, que antes tiravam 30, 40 litros de leite por dia, após a consultoria tendo a possibilidade de aumentar a produção em mais de 100%”, concluiu o analista.
