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200 microempreendimentos rurais, ligados à agricultura, foram mapeados na localidade de Catu Grande, na cidade de Itapicuru, na Bahia, por colaboradores da Unidade Regional do Sebrae em Salvador, durante os meses de setembro e outubro. A iniciativa avaliou o potencial econômico e os empecilhos encontrados pelos empreendedores da agricultura familiar para o desenvolvimento dos seus negócios, conforme explicou o analista técnico da Agência Sebrae Camaçari, Josiel Pereira.
“Essa ação teve o objetivo de avaliar a densidade dos empreendimentos agrícolas e o potencial econômico, bem como as principais dificuldades encontradas pelos agroempreendedores da agricultura familiar, para que seus empreendimentos apresentem melhores índices através de indicadores financeiros. Além disso, examinou-se a necessidade de formalização, inovação, acesso às políticas de sustentabilidade ambiental e informações sobre tecnologias aplicadas ao agronegócio e gestão de empreendimentos rurais”, explicou.
A iniciativa foi coordenada pelo analista de negócios do Sebrae, Anderson Nascimento, com o apoio dos analistas de negócios Eberval Cristo, Josiel Pereira e Eraldo Santos das agências de Alagoinhas, Camaçari e Itapagipe, com apoio e supervisão da gerência da Unidade Regional Sebrae em Salvador. Também participaram da ação a gestora de projetos Andréa Eichenberger e o analista técnico Daniel Silva. As visitas ocorreram in loco, para o mapeamento dos empreendimentos, alcançando também os moradores.
“Foi possível mapear cerca de 200 empreendimentos familiares e um impacto direto nas ações de cerca de 600 moradores da comunidade, com coleta de informações sobre produtividade, uso de defensivos agrícolas, acesso à mercado, formação de preço, acesso à políticas públicas e condições socioeconômicas em geral”, conforme contou o analista técnico Josiel Pereira.
Itapicuru é uma região caracterizada pela grande quantidade de unidades agrícolas pertencentes a empreendedores da agricultura familiar. Durante o mapeamento, foi notado, na região de Catu Grande, os seguintes cultivares explorados: milho, mandioca, feijão e frutas como manga, banana, coco, maracujá, caju e hortaliças em geral.
“As interações e análises apresentaram várias oportunidades de melhorias passíveis de serem aplicadas na gestão dos empreendimentos rurais, que podem ser oferecidas pelo Sebrae como Capacitações em Finanças (Custos, Formação de Preço, Retorno Sobre Investimento); Inovação (produtividade, design de rótulo, rastreabilidade, sustentabilidade); Mercado (acesso a mercado, produto, promoção, comportamento do consumidor), entre outras capacitações”, informou Josiel.
Para dar continuidade a esta ação também foi ministrado, em 16 de outubro, o seminário “Horticultura Lucrativa de Itapicuru”, que levou apresentações que tinham por objetivo mostrar ações de baixo investimento e com alto impacto. O evento teve a presença de repentistas a fim de aproximar a linguagem usada nos negócios da linguagem falada pelos agricultores.
