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Rodada de Negócios que reúne artesãos baianos recebe visita do superintendente do Sebrae Bahia

Dirigente conversou com os participantes do evento na tarde desta quarta-feira (15), no Wish Hotel da Bahia e no Centro de Comercialização da Barra, em Salvador
Por Igor Leonardo
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O superintendente do Sebrae Bahia, Jorge Khoury, visitou, na tarde desta quarta-feira (15), a Rodada de Negócios que reúne 62 artesãos baianos. O objetivo do evento é conectar os empreendedores a compradores que buscam comercializar o artesanato local para todo o Brasil.

Na oportunidade, o dirigente falou sobre a importância de fomentar os negócios que valorizam a cultura local e nacional, gerando renda para os artesãos de diversas regiões do estado.

“A importância desse momento é muito grande, porque tem uma característica peculiar, que é a retomada da economia após todo esse momento de dificuldade para os empreendedores, causado pela pandemia. Criar essa oportunidade entre artesãos e compradores de vários estados do Brasil demonstra que foi uma decisão oportuna para o momento e esperamos que o público presente possa retomar as negociações a ponto de manter vivo esse setor de economia criativa, que é importantíssimo para a sociedade, principalmente para nós, baianos, que temos uma cultura muito forte”, afirmou.

Os artesãos participantes foram preparados pelo Sebrae, com capacitações e consultorias focadas em gestão empresarial, design, desenvolvimento de coleções e produtos. Durante a Rodada de Negócios, eles poderão negociar suas peças diretamente com 30 compradores locais e de outros estados.

A realização do evento é fruto de uma parceria entre Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), através da Coordenação de Fomento ao Artesanato, Associação Fábrica Cultural, Sebrae e Sistema Faeb/Senar.

Também presente na visita, o secretário da Setre, Davidson Magalhães, comentou sobre a parceria com o Sebrae para a realização do evento.

“A segunda Rodada de Negócios de artesanato vai consolidando esse mecanismo como instrumento de acesso ao mercado para o mercado interno e externo, fora da Bahia, o que aumenta o volume da produção e dá uma qualificação aos produtos. É fundamental a participação do Sebrae nessa parceria porque precisamos somar esforços. Parabenizar por ter essa compreensão, por termos recursos públicos de origens diferentes e acabamos por somar esses esforços para obter resultados positivos”, comentou.

Negócios

Durante a realização do evento, os artesãos estão vivenciando a experiência de negociar diretamente com grandes revendedores para aumentar a sua produção. Um exemplo dessa conexão é a empresária Cecília Rima, que veio de São Paulo para participar do evento. Ela afirma que comercializa artesanato e, agora, tem valorizado o artesanato brasileiro.

“Há quatro anos, trabalho com artesanato brasileiro e estou aqui tentando conhecer novos fornecedores, porque é um mundo novo para mim e muito rico. Temos que aprender das regiões, as tipologias e outras informações. Estou fazendo vários negócios aqui e está sendo bem aproveitável”, afirma, complementando que já negociou mais de R$ 130 mil com os artesãos locais durante o evento.

Outra empresária de São Paulo que está participando do evento é Cris Mendonça. Ela percorre o Brasil há 30 anos negociando com artesãos para comercializar os produtos em sua loja a Arte Tribal.

“Essa rodada da Bahia é muito especial para a gente, porque encontramos uma gama de fornecedores maravilhosos, que chegam aqui pela curadoria do Sebrae e é, para nós, um divisor de água, pois conseguimos acessar um artesanato ímpar”, disse.

Para o artesão Rhony Santana, do município de Camacan, participar dessa Rodada de Negócios é de extrema importância para adquirir novos clientes.

“A rodada está muito boa, tem muitos clientes chegando no stand e adquirindo bastante os produtos. Já fechei vários pedidos e, além dessa rodada, vem outros pedidos que já estão agendados. É uma porta de negócios que se abre para novos negócios”, complementa.

A coordenadora de Economia Criativa do Sebrae Bahia, Tatiana Martins, avalia que o evento possa trazer ganhos para toda a cadeia da economia criativa.

“Estamos na retomada dos eventos presenciais para a economia criativa. A cadeia toda do artesanato estava nessa expectativa, desde o protagonista, que é o artesão, nós como instituição e os lojistas. O resultado foi o mais positivo possível. Vimos que, mesmo com toda essa transformação digital, o ‘fazer manual’ está sendo valorizado cada vez mais para o mercado. As pessoas compram produtos que contem uma história, tenham memória afetiva. E melhor que tudo isso é ver o artesão podendo retomar suas atividades”, finaliza.

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