A força e a qualidade dos cafés baianos ganharam visibilidade durante a Semana Internacional do Café (SIC), realizada entre os dias 5 e 7 de novembro, no Expominas, em Belo Horizonte (MG). O evento, que é um dos maiores do mundo dedicados à cadeia cafeeira, reuniu produtores, torrefadores, baristas, compradores e apaixonados por café de todo o país e da América Latina, com o tema “Café em Transformação – Inovação, Sustentabilidade e Oferta no Mercado Global”.
O Sebrae Bahia marcou presença com um estande de 88m², reunindo 26 empreendimentos de três regiões do estado – Chapada Diamantina, Planalto da Conquista e Serra do Sertão Baiano – promovendo conexões, negócios e aprendizado. Entre as marcas participantes estavam DearBela, Fazenda Ouro Verde, Murã Café, Café Vidigal, Café Grão Seleto, Café Reserva do Vale, Eufrásio Cafés, Café das Meninas e Cooperbac.
A gestora do projeto Cafés Especiais do Planalto da Conquista, Mônica Rizério, destacou que o Sebrae tem o papel de apoiar os empreendedores na geração de oportunidades, no acesso a mercados e na ampliação de conhecimento. “Ficamos muito felizes com os resultados desta missão empresarial e, em especial, com a visibilidade conquistada pelos cafés do Planalto da Conquista. Muitos negócios foram gerados e a Bahia mais uma vez mostrou sua força no universo dos cafés especiais”, completou.
Entre os participantes da missão, o especialista em café Vinícius Lima – do Eufrásio Cafés e do projeto Lá da Bahia – celebrou os resultados da participação. “A missão foi superpositiva pra mim. Tivemos a oportunidade de apresentar nossos cafés em uma rodada de negócios dentro do estande do Sebrae Bahia para compradores de todo o país. Fizemos conexões com torrefações de São Paulo, Ceará e Paraná, e isso abriu novas portas. O Lá da Bahia nasceu justamente para fazer essa ponte entre os produtores daqui e o mercado nacional. Esse tipo de ação muda a vida dos produtores, melhora a remuneração e o reconhecimento do nosso café”, afirmou.
O produtor Idimar Filho, também do Planalto da Conquista, reforçou o quanto a participação em uma feira como a SIC representa crescimento e aprendizado para quem trabalha o café na origem. “Integrar uma missão como essa é uma oportunidade muito boa. Sem o apoio do Sebrae seria difícil chegar até um evento desse porte. Lá, a gente troca conhecimento com produtores de outras regiões, conhece compradores, cafeterias, novas tecnologias e equipamentos.

