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“Influencia, Brasil” aproxima influenciadores digitais dos pequenos negócios

Durante dois dias, evento apresenta painéis e rodadas de negócios a fim de potencializar empreendimentos no âmbito digital
Por Rosana Silva para a ML Comunicação
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Com o objetivo de aproximar pequenas empresas de influenciadores digitais e impulsionar a rentabilidade nos negócios, o “Influencia, Brasil” reuniu participantes na manhã desta segunda-feira (27), no auditório da sede do Sebrae Bahia. O evento, que vai até esta terça-feira (28), tem como propósito motivar encontros que possibilitem a negociação entre pequenas empresas e influenciadores digitais, com vistas a promover a rentabilidade nos negócios.

A coordenadora de Projetos Especiais da Unidade de Projetos Especiais, Mercado e Internacionalização do Sebrae Bahia, Luciana Santana, falou sobre a finalidade da iniciativa. “O intuito dos dois dias de evento é proporcionar a conexão e rodadas de negócios entre influenciadores e pequenos empreendedores, além de incentivar trocas de conhecimentos, gerar visibilidade, posicionamento de mercado, negócios e parcerias”.

A head de Creator Economy do Sebrae Nacional, Janaina Camilo, explicou como se dá a atuação do Sebrae Nacional em relação ao tema da influência digital. “No início do ano, fizemos um evento ‘Influencia, Brasil’, a partir de uma estratégia do Sebrae Nacional para criadores de conteúdo. Hoje há uma estratégia bem direcionada centrada em três eixos. Nosso objetivo é levar esses conhecimentos tanto aos influenciadores quanto aos pequenos negócios”, completou. Camilo especificou os eixos: fazer com que criador de conteúdo se perceba como empresário e empreendedor; mobilizar os negócios convencionais a se tornarem produtores de conteúdo, a fim de abrir outros espaços de mercado para atuação; e conectar influenciadores digitais com pequenos negócios.

A gerente adjunta do Sebrae em Salvador, Siomara Guimarães, abordou a importância atual dos influenciadores digitais. “O Sebrae está aqui para ratificar o apoio a esta atividade, porque requer estudo, trabalho para criar autoridade, de conectar pessoas. Este é um ambiente para que vocês se conectem, gerem negócios”, pontuou.

Painel

Como escolher a melhor estratégia no ecossistema de influência, as possibilidades de profissionalização da atividade e como conectar os negócios digitais aos negócios físicos foram alguns dos assuntos tratados no painel “Creator Economy: O futuro dos negócios digitais”, com a mediação de Janaina Camilo.

A CEO da empresa YouPix, Rafa Lotto, falou sobre o papel dos influenciadores para as marcas atualmente. “A influência é um recurso para todo mundo, porque faz diferença nos dias atuais e muda os negócios”. Diante disso, a consultora reforça que a produção de conteúdo é também uma atividade realizada pelo empreendedor. “Todo creator (criador) é um empreendedor, que precisa pensar como faz para crescer, ganhar dinheiro e ampliar seu negócio”. Rafa Lotto, ao longo da sua apresentação, assinalou a necessidade do empreendedor saber qual tipo de estratégia se adequa ao negócio no ecossistema de influência digital, composto por celebridades, creator, fãs, comunidades, entre outros. “No ecossistema de influência é preciso saber operar, fazer escolhas certas para não se frustrar”.

A professora da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), Renata Alcade, abordou, entre outros assuntos, a necessidade da profissionalização da atividade de criador, diante da sua relevância atual. “Não existe uma graduação ainda sobre o creator, porque não é sobre ferramentas e técnicas, mas sobre um modelo mental”.

O modelo mental, para a professora, significa como o indivíduo pensa seu negócio, como percebe as oportunidades e se conecta com o mercado. Ela considera, dentro deste modelo, alguns pilares, como intenção, estratégia e criatividade. Para isso, a professora aponta a necessidade da profissionalização da atividade, porque elas abrem portas. A professora coloca que, ainda assim, o empreendedor pode assumir a voz da sua marca, tornando-se um Bussiness Creator. “Ele atua de forma consciente e planejada, transformando a comunicação em instrumento de conexão, construção de reputação e geração de valor para o negócio”.

Já a empreendedora e especialista em varejo, Anna Libório, trouxe reflexões sobre a atuação dos empreendedores no ambiente físico e digital, o que chama de “fisital”. Libório elencou algumas vantagens e desvantagens para o fisital. Em relação às lojas físicas, o contato humano, o aconchego, a experiência da marca (sensorial), caixa humanizado e o contato com o produto são oportunidades geradas neste ambiente. No e-commerce, ela assinala que oportunidades podem ser geradas porque o negócio pode ocorrer 24 horas por dia nos 7 dias da semana, as vantagens da comodidade e as formas de pagamento.

Programação:

DIA 28

10h00 – Rodada de Negócios (Inscrições para empreendedores aqui)

14h00 – Oficina de Gestão de carreira em Creator Economy com Dra. Ju Salema