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Público avalia positivamente as palestras do primeiro Grand Petit Terroir em Juazeiro

Palestras destacaram governança territorial, cooperativismo e valorização de produtos de origem
Por Carlos Humberto para ML Comunicação
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No terceiro dia do Grand Petit Terroir em Juazeiro, um público engajado e formado por profissionais, estudantes e lideranças locais acompanhou mais três palestras que integraram a programação promovida pelo Sebrae nesta sexta-feira (21).

O presidente da Cooperativa de Produtores de Manga do Vale do São Francisco (Coopermanga), instalada no Projeto Nilo Coelho, Rodrigo Fernandes Rodrigues, foi um dos palestrantes da noite e apresentou a história da cooperativa, formada por 84 produtores. “A Coopermanga nasceu com a intenção de valorizar o trabalho do produtor de manga da região do Vale do São Francisco e busca, através do cooperativismo, produzir produtos de qualidade para o mercado interno e externo”. Ele detalhou ainda os desafios enfrentados para manter a cooperativa rentável, destacando o período de comercialização como um dos maiores obstáculos, especialmente para os pequenos produtores.

Presidente do Conselho de Administração do Projeto Nilo Coelho e conselheiro da Coopermanga, da qual é um dos fundadores, Walter Rocha também avaliou positivamente o encontro. “Quero agradecer ao Sebrae pela oportunidade que nos deu para falar do nosso trabalho como dirigente e cooperado. Estou certo de que o cooperativismo é o futuro do mundo. O homem nasce, precisa de pessoas; cresce e precisa de pessoas; fica velho, precisa de pessoas; e ao morrer precisa de pessoas. Unidos alcançaremos nossos objetivos”, afirmou.

A palestra “Governança Territorial e Certificação de Origem”, ministrada pelo administrador Pedro Tasso, pós-graduado em Comércio Internacional e Gestão do Agronegócio, trouxe reflexões alinhadas ao propósito do evento. “O terroir é a alma de um território. A governança é sua estrutura e o selo de origem é seu reconhecimento. O terroir, aliado ao selo de indicação geográfica, representa um caminho sustentável para o desenvolvimento territorial. Essa integração gera valor econômico, social e cultural, promovendo a identidade, a autenticidade e a valorização dos territórios. Juntos, essas dimensões transformam o local em marca e o produto em patrimônio”.

O tema “Sebrae e INPI no Vale do São Francisco: Fomentando Indicações Geográficas e Marcas Coletivas para a Valorização do Produto de Origem” foi conduzido pela servidora do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) e pesquisadora em propriedade industrial, Viviane Gomes, que detalhou os conceitos de Indicação de Procedência e Denominação de Origem.

Participante da atividade, o assessor técnico do SENAR Bahia, engenheiro e doutor em agronomia Thiago Firmato, destacou a relevância do conteúdo apresentado. “É importante a parceria do Sebrae com os produtores rurais aqui da região, trazendo essa questão do cooperativismo, do associativismo, além de reforçar o papel dos órgãos que fomentam o desenvolvimento do setor no Vale do São Francisco. Nós do Senar, como parceiros, nos sentimos realizados”, concluiu.