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Enquanto o consumo aumenta no encerramento do ano, cresce também a conscientização de uma parte do público sobre os impactos de suas escolhas. O Sebrae destaca que a sustentabilidade deixou de ser um nicho de mercado para se tornar uma forte tendência de consumo, representando uma oportunidade estratégica para micro e pequenas empresas revisarem suas operações e se diferenciarem. A adoção de práticas responsáveis pode significar, além da preservação ambiental, redução de custos, inovação e a conquista de um cliente cada vez mais exigente e engajado.
O consumidor está mais informado e valoriza empresas que demonstram cuidado real com o meio ambiente e com a sociedade. Não se trata apenas de um selo ou de uma campanha pontual, mas de incorporar esses valores ao DNA do negócio. “Para o pequeno empreendedor, isso pode começar com ações tangíveis e de grande impacto, como a gestão inteligente de resíduos, a escolha de fornecedores locais ou o desenvolvimento de produtos com maior durabilidade”, explica Leidiane Brito, analista do Sebrae.
O período de festas e férias, com seu tradicional aumento na geração de lixo e no uso de recursos, serve como um alerta e um convite à reflexão para os empresários. “É um momento ideal para avaliar como o negócio pode se tornar mais eficiente e menos desperdiçador. Pequenas mudanças na operação, muitas vezes, resultam em economia financeira e em uma nova narrativa positiva para a marca, capaz de atrair e fidelizar clientes”, complementa.
A sustentabilidade, portanto, é vista pela instituição como um pilar duplamente estratégico: fortalece a resiliência do negócio ao otimizar processos e recursos, e ao mesmo tempo atende a uma demanda de mercado em ascensão. O Sebrae oferece consultorias e conteúdo que auxiliam o empreendedor a fazer essa transição de forma prática e viável, identificando onde e como ele pode implementar melhorias em sua cadeia de valor.
“Encerramos o ano com a mensagem de que cuidar do planeta e da comunidade é também uma forma inteligente de cuidar do próprio negócio. É um caminho sem volta para o mercado, e as micro e pequenas empresas, com sua agilidade e conexão local, estão em uma posição privilegiada para liderar essa transformação e colher os frutos em 2026 e além”, finaliza Leidiane.
