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Sebrae realiza bate-papo sobre empreendedorismo na área de games em Salvador

Em parceria com a empresa Play Festa Gamer, evento reuniu profissionais e interessados nas informações sobre o segmento
Por Rosana Silva para ML Comunicação
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Promover a capacitação e o fomento do segmento de games foi o objetivo principal do bate-papo realizado na noite desta quarta-feira (19), na empresa Play Festa Gamer, localizada no shopping Bela Vista, em Salvador. O bate-papo teve a presença da fundadora da Clara Ideia e Clara It, Ana Pires, do CEO e diretor de arte da Aoca Game Lab, Victor Cardozo, além do analista técnico do Sebrae, Gustavo Paixão e a mediação de Tiago Copello, proprietário da Play Festa Gamer.

A conversa discorreu sobre a criação de CNAES específicos para o setor, oportunidades na área, a exemplo dos editais, os modos de formalização e capacitação para setor, entre outros assuntos. “O universo dos games tem crescido mundialmente, no Brasil também, mas, na Bahia, é um mercado ainda em fase inicial. A ideia deste evento teste é de fomentar o mercado no estado, pois temos esse potencial, ”, explicou.

Parceiro na realização do evento, o CEO da Mity e proprietário da Play Festa Gamer, Tiago Copello, explica a importância da profissionalização deste novo setor. “ A ideia e de profissionalizar este novo segmento, fazer com que as pessoas entendam mais sobre as oportunidades do mercado, como agir, quais os próximos passos, porque o mundo do game é muito grande”, pontuou.

Ana Pires explicou que o setor de games também requer novas formas de fazer, já que propõe mudanças significativas no entorno. “O game é uma ferramenta de transformação, porque ele engaja, conecta, inspira, ativa áreas da mente, que facilita o aprendizado e a mudança no comportamento”, afirmou.

A empresária também deu dicas de como identificar oportunidades para a idealização da ideia. “Um bom negócio sempre atende uma necessidade relevante, resolvendo um problema do mercado ou de um grupo de pessoas. Busque também diferenciar daqueles que já existem”, acrescentou.

Em sua fala, Vitor Cardozo disse que, atualmente, existem mudanças importantes no setor, quando comparado há décadas atrás, em que o preconceito prevalecia. “Em 2014, havia um tabu com jogos brasileiros. A cultura brasileira e o folclore eram vistos com uma ideia de que não tinham capacidade de vender. Na coprodução [do jogo] Arida, pensamos em fazer para mostrar o quanto as histórias do Brasil são importantes. Temos uma cultura rica. Quando o jogo começou a vender, houve uma mudança”, relatou.

Vitor ainda pontuou que os negócios iniciantes podem contar com o apoio dos editais para o desenvolvimento de suas propostas. “Muitos jogos são financiados pelos governos e isso faz parte do crescimento do país, porque é soberania, tecnologia e desenvolvimento de mercado”, destacou.

Tiago Copello explicou que no setor de games existe uma gama de profissões para dar conta da complexidade e das particularidades da área. “Existem sites e plataformas para a produção de notícias, organização de eventos, com diretores, produtores; podcasters, para cobertura de eventos. É importante também estar atendo às vagas que surgem”, ressaltou.

Gustavo Paixão, por sua vez, reiterou o apoio do Sebrae aos empreendedores com subsídios para usarem na parte da gestão do negócio, como cursos e soluções, e, para isso, o registro do CNPJ é importante.

O promotor de eventos gamer e sports, Igor Nova, aprovou o bate-papo e as boas informações que tomou conhecimento. “Achei muito expansivo, além de ser minha área, abrangeu temas que tenho interesse em explorar e conhecer. Já sabia que existia os editais, não sabia como fazer, mas os caminhos de chegar neles descobri aqui”, contou.