Na manhã desta sexta-feira (23), no auditório do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI/SAR), no bairro do Comércio, o Sebrae Bahia, representado pelo gerente da Unidade de Integridade Corporativa, Henrique White, assinou o termo de adesão, como apoiador institucional, ao Pacto Brasil pela Integridade Empresarial, promovido pela Controladoria-Geral da União (CGU).
A iniciativa da Controladoria-Geral da União (CGU) visa estimular as empresas que atuam no país a assumir, voluntariamente, compromisso público com a integridade empresarial. A ação busca conscientizar as organizações sobre a integridade e assim possibilitar que medidas de compliance sejam adotadas de maneira simples.
Henrique White ressaltou o papel da CGU como precursora das ações relacionadas à ética nas organizações e sobre a contribuição do Sebrae com a agenda da integridade. “A CGU é um grande parceiro do Sebrae Bahia. Tivemos o programa Pró-Ética que se tornou um sucesso na casa, além da instituição ser um dos membros que compõe o time do selo Pró-Ética. Fundamental lembrar que 99% dos CNPJ ativos no Brasil são de micro e pequenas empresas. Por isso a importância do Sebrae aderir como apoiador institucional ao Pacto Brasil pela Integridade Empresarial”, disse.
O ministro da Controladoria Geral da União (CGU), Vinícius Marques de Carvalho, explicou sobre o objetivo central do pacto. Ele destacou que o papel da CGU é garantir que o Estado tenha um caminho contínuo em direção a padrões mais íntegros nos relacionamentos com o mercado, a população e dentro da própria estrutura estatal. “Que possamos criar programas, métodos de trabalho e ferramentas de gestão que garantam a chamada agenda de integridade. Essa é uma noção ampla, porém precisa no sentido de garantir que tudo isso seja algo da nossa preocupação”, disse.
O ministro acrescentou que essa iniciativa busca fazer com que as empresas compreendam a relevância de trabalhar com a integridade. “Essa agenda tem uma conexão direta com a capacidade da sociedade, das empresas entenderem também que essa dinâmica do Estado precisa influir na forma como as empresas se relacionam, por exemplo, com seus consumidores, fornecedores e diversos parceiros”.
A superintendente de Serviços Corporativos da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), Larissa Saraiva, representou o presidente Fieb, Carlos Henrique Passos, e falou sobre a relevância da promoção da integridade e competitividade das indústrias baianas. “A Fieb reúne 47 sindicatos empresariais, uma base associativa com 20 mil empresas. Enquanto fomentadores da indústria baiana, entendemos que o tema da integridade fortalece e dá perenidade às empresas. Já instituímos um programa de compliance, sendo melhorado ano a ano, com políticas, código de ética, e diversos programas já implementados”, ressaltou. A Fieb também aderiu ao Pacto Brasil pela Integridade Empresarial.
O superintendente da Controladoria Regional da União do Estado da Bahia, Romualdo Anselmo dos Santos, pontuou a diversidade institucional da composição da mesa. “Percebemos a importância que a integração entre órgão públicos, setor público e setor privado para a disseminação e criação da integridade empresarial”.
O secretário de Integridade Privada da CGU, Marcelo Pontes Vianna, agradeceu o apoio das instituições presentes. “Agradeço desde já a contribuição e o apoio [do Sebrae e da Fieb] para que esta luta conjunta – de promoção da integridade entre o setor público e privado – se faça cada vez mais efetiva. Neste evento, estamos concentrando esforços com um propósito único de ter uma sociedade mais íntegra”.
Já o auditor-geral do Estado da Bahia, Luís Augusto Rocha, reafirmou como a colaboração entre instituições podem promover mudanças sociais. “Acredito que só uma articulação entre ações e programas do poder público e da iniciativa privada conseguirão fazer com que se construa uma sociedade pautada na integridade. Assim, poderemos melhorar a governança pública, as entregas do poder público à sociedade, como também criar um ambiente de negócio equilibrado, justo e transparente para as empresas”, observou.
Após a mesa de abertura, a programação da manhã seguiu com uma apresentação sobre o Pacto pela Integridade Empresarial, com a condução do secretário de Integridade Privada da CGU, Marcelo Pontes Vianna. Logo em seguida ocorreu o debate no Painel “Implementação de medidas de Integridade nas empresas: desafios e soluções”.